Tentamos ir a um centro de cultura aborígene, mas em função da páscoa, estava fechado.
Almoçamos no The Edge, com o Ian, e experimentamos a famosa carne de Rockhampton. Carne boa, extremamente macia, mas mal preparada... Eu e montanha pedimos nossos rib steaks mal passados (rare), mas mesmo assim, ele veio exatamente igual ao do Amaral (que pediu ponto menos - medium rare) e igual ao do Deco (que pediu ao ponto - medium). Ou seja, tudo a mesma coisa. Mas tava bom. Na despedida, ganhamos camisetas e porta-latas de presente e a promessa de que qualquer hora o cara aparece no Brasil.
Como almoçamos por lá, saímos tarde pra estrada, já depois das 13h. Calorão insuportável, e sempre andando dentro do limite dos 100 km/h por recomendação de um caminhoneiro que encontramos na saída do hotel - em função do feriado de páscoa, a fiscalização, supostamente, estaria mais intensiva -, a viagem rendeu pouco. Mesmo assim rodamos pouco mais de 400 km e decidimos não ir até Rainbow Beach, que seria o destino de hoje, e ficamos em Bundaberg, cerca de 150 km antes do destino final. Pra chegar a Rainbow, pegaríamos estrada a noite e ainda não consertamos a luz baixa do Montanha.
Bundaberg deveria valer a parada por ser a cidade onde fica a fábrica do destilado mais consumido na Austrália, o rum Bundaberg. Mas, pelo que rodamos rapidamente na chegada à cidade, há mais para ver aqui do que a destilaria. A cidade é bonita com várias construções antigas e Vitorianas muito bem conservadas, dão conferem ao loca um ar aristocrático. Melhor de tudo: Internet de graça e wireless no hotel. Não estamos acreditando!!!!!! :-D
E pra fechar, abaixo, uma foto que não está lá grande coisa porque foi tirada com uma point and shot já a noite, mas onde dá pra ver um exemplar do tal do morcego raposa... a cidade é infestada dos bichos, revoadas sucessivas no fim da tarde podiam ser vistas no céu... Meio doido... Se não houverem notícias amanhã, é porque viramos personagens de "Um Drinque no Inferno"...
